Já parou para pensar poque estudamos tanto?
Certificações, monografias, artigos, dissertações, redações, manuais, informativos, memorandos, TCCs, folhas de dados…
Parece que não acaba nunca!
Mas então, qual é o resultado disso tudo?
Preocupado com esse tema, o qual deve também povoar a mente de muitos outros profissionais, lí alguns artigos na Internet e me deparei com a seguinte resposta: Dinheiro!
Se desejamos boas roupas, boa comida, diversão e outras coisas do gênero, então precisamos de dinheiro, e o dinheiro que ganhamos é oriundo do nosso salário, e nosso salário é equivalente ao que produzimos, e o que produzimos é equivalente ao nosso conhecimento, e o conhecimento é adquirido pelo estudo.
Somente o estudo já é uma peneira bem fina, pois muitos não gostam de estudar, ou não acreditam na sua eficácia, porém, nem todos os que estudam atingem o sucesso. Então, qual é o segredo ?
Uma faca bem afiada pode ser muito útil, mas uma faca bem afiada que só sai da bainha quando quer, não serve pra nada!
Estudamos muito para aprender como servir melhor.
É necessária uma consciência maior do objetivo de se estudar tanto. Adquirir conhecimento e guardá-lo para sempre na cabeça não tem nenhuma utilidade. A primeira coisa que devemos fazer ao adquirir conhecimento é passá-lo a frente.
Eu não conheço nenhum professor egoísta! A profissão em sí, pela remuneração que oferece no Brasil, já é prova da abnegação, ideologia e do nível de consciência desse profissional, porém, a tarefa de ensinar não é apenas do professor.
Estudamos muito para atingir níveis cada vez mais altos de conhecimento e consciência do nosso papel na sociedade.
Precisamos entender que somos servidos a todo instante, principalmente quando somos mais jovens.
A roupa que vestimos agora não foi costurada por nós; A comida que comemos não é preparada por nós; Pessoas limpam o chão e os banheiros que usamos na empresa onde trabalhamos e muitas pessoas trabalham para nos transportar e mesmo esse link de Internet que você está usando agora, tem pessoas trabalhando para mantê-lo no ar!
Aprendi na pós-graduação o conceito de ajuda. Vou lhes dar um exemplo: Meu carro está sujo e eu sei como lavá-lo, mas não tenho tempo, então eu peço ajuda a alguém que saiba lavar carros e tenha tempo para isso (terceirização), mas quero que ele lave meu carro da mesma forma e carinho com que eu o lavaria.
As empresas não tem condições para levar adiante seus projetos, então pedem ajuda a outras empresas (ou pessoas) para conseguir isso. Infelizmente, temos visto empresas com pacotes de serviço bem definidos, que muitas vezes não atendem aos padrões dos clientes e por isso se fala tanto em personalização.
Obviamente que estudar bastante traz algumas consequências, tais como: Melhor escrita, melhor discurso, aprendizado de técnicas de gestão e defesa, melhor administração do tempo, bens, recursos humanos e crises; Amigos mais refinados, brinquedos (carros, celulares, casas de veraneio, mais celulares), status, diplomas na parede, etc…
É claro que as empresas sempre olham com bons olhos para o profissional que está em aprendizado constante, esteja ele empregado ou não. Não importa o nível de escolaridade ou domínio de uma tecnologia, sempre haverá um nível mais alto a ser alcançado.
Todo esse reconhecimento precisa estar relacionado com a capacidade de servir e agregar, e não apenas uma premiação pelos anos de estudo e capacidade de passar em provas,concursos e entrevistas de emprego…
Uma dica: Estude bastante e depois, ofereça-se para receber maiores oportunidade de servir na empresa onde trabalha. Esse nível de consciência é o mais desejado atualmente no mercado de trabalho.
Quanto maior o nível hierárquico, maior é a capacidade de servir! Quando seu gerente te pede um relatório, geralmente ele também te dá um prazo para apresentá-lo. Mas quando o chefe dele pede esse mesmo relatório, não há prazo algum! Então ele se antecipa ao pedido do chefe, para mostrar prontidão, controle e comprometimento !
O serviço voluntário e/ou solidário também é algo muito apreciado no Brasil, coisa que já é praticada há algum tempo na Europa e EUA. Isso significa que você tem capacidade e desejo de servir, que está preocupado com o bem estar alheio. Ora, mas não é exatamente isso que fazemos na empresa onde trabalhamos? Será mesmo que apenas médicos, policiais e bombeiros trabalham para o bem estar da sociedade???
A conclusão disso tudo é: Façamos o melhor, quando for nossa vez de servir. Não há mais espaço no mercado para profissionais egoístas. A palavra de ordem agora é a colaboração, a consciência do profissional que entende que sua atuação está a serviço da sociedade, e que deve ser bem realizada, da mesma forma que gostamos de ser servidos.
Se um profissional se empenhar em realizar bem suas tarefas, pois isso traz benefícios para outros, então a remuneração será uma consequência. Os melhores profissionais trabalham por prazer, se realizam no serviço à sociedade e ainda recebem salário no fim do mês. Pense nisso!
Para refletir: “Um profissional que não está aprendendo e/ou não está contribuindo, está no topo da lista de dispensas”.
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